Júnior jogou super bem e os jogadores do Flamengo marcaram muito ele. Toda hora alguém o machucava e meu coração ficava apertadinho. Mas por fim, o jogo terminou em 2 x 2, e todos ficamos felizes. Eu sou Flamenguista de coração, mas vendo meu amor jogando não tem como não ser Santista também. Eu, tia Na, Rafa, Gil e tio Neymar permanecemos por mais um tempo no camarote conversando, e aproximadamente quinze minutos depois fomos para o estacionamento privado, onde encontraríamos o meu namorado. Chegamos lá e encostamos no carro do tio Neymar para ficar esperando o Júnior. Logo ele apareceu escutando música e quando me viu sorriu. Sorri de volta e me aproximei. Ele abriu os braços e eu o abracei com toda a força que eu tinha.
- Eu
pensei que você não quisesse falar comigo. – ele falou e segurou o meu rosto.
Dei um selinho demorado nele e sorri no final.
- Eu
sempre quero falar com você, meu amor. – falei e agora ele que me deu um
selinho. Ele foi cumprimentar o pessoal, conversou rapidamente com o pai sobre
o jogo e decidimos ir embora. Tio Neymar e tia Na foram em um carro sozinhos e
no do Júnior foi eu, ele, Rafa e Gil. Iríamos pro apartamento em que eles
estavam.
-
Bora curtir a noite, hoje? – Gil falou todo animado.
-
Tenho uma filha de oito meses pra cuidar, vão vocês. – falei e dei uma meia
risada no final.
- Se
a Giovanna não vai, eu também não vou. – Júnior falou ainda prestando atenção
no trânsito, mas deu uma olhadinha rápida pra mim e sorriu. Sorri de volta.
- Se
o Júnior não for, eu não posso entrar. – Rafaella falou e todos nós rimos. –
Parem, não tem graça eu ter que depender dele porque sou de menor.
-
Pô, vocês já pensaram que vai ser difícil da gente se ver agora? Vamos
aproveitar, por favor. – Gil falou e fez biquinho.
-
Amor, por que você não deixa a Laura com a minha mãe? Aí a gente vai. – Júnior
perguntou.
-
Não quero dar trabalho a tua mãe, ela quer curtir o RJ também! – respondi.
-
Ela não parava de falar da Laura enquanto estávamos vindos! – Rafaella falou e
eu sorri.
-
Sogrinha gosta tanto da minha bebê que eu fico toda boba. – falei e dei uma
meia risada.
-
Então? – Júnior perguntou.
-
Vamos pro apartamento de vocês, lá eu converso com ela e se ficar de boa, nós
vamos! – falei e todos concordaram. Ficamos conversando sobre diversas coisas.
Eles me perguntaram sobre as gravações e eu falei que estão legais, que eu tô
reencontrando muitos amigos aqui no RJ e estou adorando. Aproximadamente 20
minutos depois, chegamos no prédio em que eles estavam. Júnior estacionou e nós
subimos. Os tios tinham chego uns 5 minutos antes e já estavam na sala
assistindo TV. Sentamos com eles e ficamos conversando, até que o Júnior me
obrigou a falar com a tia Na. – Sogrinha, os teus filhos e o Gilzinho querem ir
pra balada e querem que eu vá junto, mas como todos já sabem eu tenho uma
princesa de 8 meses pra cuidar. Daí todos sugeriram pra eu pedir se você
poderia ficar com ela. Se você não quiser, eu entendo, não quero incomodar.
-
Que nada minha querida. Vá busca-la, se arrume e venha pra cá! Eu estou
morrendo de saudades da pequena mesmo. – tia Na falou e eu sorri.
-
Sério? Eu realmente não quero incomodar... – falei e ela sorriu.
-
Fica tranquila, Gi. Pode trazer a Laura e vem busca-la amanhã. Ou melhor, vem
almoçar com a gente amanhã e se quiser fique por aqui também. – ela disse.
-
Ótimo então, sogra. Amanhã estarei aqui! – falei sorrindo.
-
Pois vá pra casa e se arrume, moça! – Júnior falou e eu ri.
-
Vamos comigo, amor. – pedi e fiz biquinho. Ele se aproximou e me deu um
selinho.
-
Bora! – levantamos, jogamos beijinhos pra todos e saímos. Assim que fechamos a
porta do apart. o Júnior me jogou na parede, aproximou o rosto do meu, sorriu e
me beijou. Que puta saudade que eu tava sentindo dele. Nossas línguas se
encontraram em um bailar perfeito enquanto nossos lábios se tocavam e matavam a
saudade. Terminamos o beijo e eu mordi o lábio inferior dele e dei uma
puxadinha, rindo em seguida. Júnior riu também e me deu um selinho BEM
demorado. Depois entrelaçamos nossos dedos, entramos no elevador e fomos
embora.
(...)
– Cadê a Kelly? Que bagunça, Caio! – entrei em casa gritando. Júnior entrava
atrás, de mão dada comigo.
-
Giovanna, até que enfim você chegou. Kelly foi embora ás 5 da tarde como o
combinado e tua filha não sossega! – Caio falou vindo pra sala com a Laura no
colo. Ele estava sem camisa. Senti o Júnior esmagando meus dedos. – Eaí mano,
quanto tempo!
-
Eaí Caio! – ele deram uns toques lá. Peguei minha filha no colo.
-
Meu amorzinho. – dei um beijo na bochecha dela. – Olha quem tá aqui pra ver
você!
-
Eaí minha princesa! – Júnior falou e deu um beijo na bochecha dela. Ela já
abriu os braços se jogando pra cima dele, então ele a pegou no colo.
-
Então quer dizer que você lembra do tio Júnior ainda, filha? – falei e ela
sorriu.
-
Tio Únio – ela falou e bateu palminhas. Quase chorei, né? Fiquei toda boba e
Júnior também. Caio apenas nos observava.
-
Que coisa linda do tio Júnior! – Jú falou e abraçou ela mais forte, que riu.
- E
da mamãe também! – nós rimos. Dei um beijinho na bochecha dela que me
retribuiu.
-
Hm, Giovanna... – Caio falou e eu lembrei da existência dele ali.
-
Ah, oi Caio! – falei e o olhei. – Só pra avisar, vou pra balada com o mô, a
cunhada e o Gilzinho. Mas quando voltar, devo vir pra cá, ok?
- Tá
bom, tudo certo. Outra coisa, amanhã eu não almoço em casa, tá?
- Eu
também não! Vou comer na casa da sogrinha. – falei e ri. – E você vai pra onde,
moço? Tô só te observando hein.
-
Levar uma gata pra almoçar... – ele falou e passou a mão na barba, rindo.
- Se
proteja hein Caio, de criança já basta a Laura! – nós dois rimos. Olhei pro
lado e Júnior tava sentado no tapete brincando com a Lau.
-
Eles se dão bem, né? – Caio falou e eu assenti.
-
Até demais. Acho lindo o carinho que ele tem com a minha filha!
- E
você também tem maior carinho com o Davizinho que eu já sei! – Caio falou e eu
sorri de canto.
-
Davi é como se fosse um filho pra mim. Tô morrendo de saudades do meu loirinho!
-
Imagino... – Caio falou e eu segurei em sua mão e puxei pra mais perto de onde
o Júnior e a Lau estavam. Sentamos no tapete e ficamos conversando e brincando
com a Lau, até que o Júnior tocou no assunto “Giovanna morando na casa do
Caio”.
-
Então Caio e Júnior, ambos ainda não sabem, mas eu vou me mudar daqui. – falei
e dei um sorrisinho torto.
-
Daqui de casa? Por que, cara? – Caio perguntou. Vi um sorriso no rosto do
Júnior.
-
Nós dois precisamos de privacidade. Eu preciso de uma casa que possa ficar eu,
minha filha, meu namorado quando vier me ver e meus amigos de Sampa.
-
Mas poxa Gi, eu já estava até me acostumando... – Caio falou e eu sorri de
cantinho.
- Eu
também meu anjo, mas vai ser melhor assim. Sabemos que será impossível perder o
contato porque vamos conviver juntos dentro do Projac, né?
-
É... mas se você prefere assim. – Caio falou e eu o abracei.
-
Quando vai se mudar, amor? – Júnior perguntou.
-
Assim que eu conseguir um apartamento legal... – falei e sorri.
-
Entendo, mas vai se arrumar enquanto eu fico aqui com a Lau, ainda temos que
passar em casa! – Júnior falou e eu me levantei.
[n/a] Voltei com as notas pro final!!! Estou adorando os comentários de vocês, a participação que vocês estão tendo pra me dar ideias. Estou trabalhando minha imaginação pra satisfazer a todas, e notícia: Giovanna vai sim sair da casa do Caio para satisfazer as leitoras dos comentários do capítulo 30, mas também não vou mudar nem um pouco a minha ideia principal que é o medo das meninas dos comentários do capítulo 31. Está tudo em controle e a história vai ficar top mesmo com essa pequena mudança. Comentem bastante, ok? Divulguem também a fic nas redes sociais... E continuem comentando suas ideias, pode ser? Beijão meninas ♥