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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

8º Capítulo - Brigas e zoações? Vem com a gente.

Três dias se passaram e eu estava nervosa com a Patrícia. Ela não parava de reclamar falando que a Laura estava mexendo demais, e que estava louca pra que ela nascesse logo. Eu me espantava com as palavras dela que apenas mostravam que não queria ter a Laura, não queria ter trabalho. Tudo o que ela falava quando via eu e o Felipe juntos fazendo planos pra nossa filha, parecia ser ciúmes DELE. Era estranho, mas eu não me sentia bem em estar com ela falando daquela forma de uma pessoa que eu já amava tanto e queria tão bem.
- Tô ficando com nojo de você! – falei indo até a porta e me encostando na mesma.
- Como assim, Giovanna? – Patrícia perguntou me encarando seriamente.
- Olha a forma que você fala da sua filha! Parece que ela é um lixo pra você.
- Mas é praticamente isso. Por causa dela eu engordei, perdi o Felipe, fui quase expulsa de casa e tenho que viver uma vida escondida. Não vejo a hora dela sair daqui de dentro de mim!
- Sabia que isso tudo faz mal a ela? Se não queria, não fazia.
- Você acha que eu iria parar de transar com o Felipe com medo de engravidar? Nunca! Essa garota que foi um erro mesmo.
- Um erro foi você ter nascido! – cuspi as palavras encarando-a e os olhos dela se encheram de lágrimas. – Você é uma merda, não sei como eu ainda sou capaz de querer tanto o seu bem!
- Porque você é minha irmã e sempre vai me amar. – ela falou e uma lágrima rolou pelo seu rosto. Não me comoveu.
- Só toma cuidado... – dei dois tapas fracos no ombro dela e levantei seu rosto pelo queixo, fazendo-a me encarar. – esse amor que eu sinto por você, pode se acabar.
Saí do quarto sem dar ouvidos à o que ela dizia. Quando bati a porta não consegui segurar as lágrimas e comecei a chorar. Me encostei a parede e me sentei no chão, chorando em silêncio para que ninguém ouvisse e nem me encontrasse ali naquela situação. Em vão!
- O que houve, Giovanna? Pelo amor de Deus! – Caio se aproximou de mim e falou. Se agachou ao meu lado e encostou minha cabeça em seu peitoral. Chorei mais um tanto quando seu corpo tocou o meu e me sentia um lixo, um nada. Queria mais que tudo que a minha pequena nascesse logo e viesse para os meus braços para que assim eu pudesse ama-la da forma que ela merece. Sei que o Felipe também era capaz de dar sua própria vida por sua filha, mas nunca pensei que iria me desapontar tanto com a Patrícia.
- A Patrícia é uma monstra, Caio! Ela falou que a Laura é um lixo pra ela. – chorei mais e ele afagou meus cabelos.
- Não fica assim, vai dar tudo certo. Daqui a pouco tempo a Laurinha vai nascer... lembra que ontem ela fez 7 meses? Faltam dois, Gi!
- Eu sei Caio, mas é difícil ver ela falando assim da minha pequena. Como ela consegue ser tão monstra? – perguntei e ele beijou minha testa e me levantou aos poucos. Abraçou-me pela cintura e desceu comigo pra sala. Sequei meu rosto e cheguei a sala. Todos (menos o Júnior, que havia ido pro treino) me olharam e eu sorri de canto.
- O que houve? – Rafaella perguntou vindo até mim e me abraçando.
- Foi a Patrícia, mas deixa... – falei e me sentei do lado do Felipe que sem me perguntar nada, me abraçou e afagou meus cabelos sussurrando “falta pouco” em meu ouvido. Assenti e ele me abraçou um pouco mais forte.
- Nossa pequena logo vem, fica calma! – Felipe falou e eu o olhei.
- Que não demore, amor. Que não demore! – falei e o abracei de novo sentindo a camisa dele ficar molhada pelas minhas lágrimas. A campainha tocou e Rafaella se apressou em atender.
- Oi maninho! – ela falou e logo a porta se fechou.
- Oi Rafa! – Júnior respondeu e entrou. – Treino cansativo hoje! Tô mortão. Pera, o que aconteceu?
- Patrícia falou da Laurinha como se ela fosse um lixo e isso acabou com a Giovanna. – Caio respondeu.
- Minha pequena, vem cá. – Júnior falou em pé na minha frente. O olhei e levantei, abraçando-o. Ele e a Rafa já sabiam do que aconteceu na família e porque eu tenho que assumir a Laura. – Vai ficar tudo certo. Daqui a pouco a princesa tá aqui pra namorar com o Davi!
- Já quer colocar minha filha pra namorar, Júnior? – perguntei e ri pelo nariz, apertando mais o nosso abraço e o trazendo mais pra mim.
- Sim, tenho que agilizar pro meu filhão, né? – ele falou e eu ri o encarando. Ele me deu um selinho.
- Que lindos! – Rafaela gritou se jogando no meio de nós dois. Caio ficou de boca aberta e Felipe rindo. Sentei-me no sofá de volta enquanto Júnior foi lá encima guardar algumas coisas que levou pro treino. Peguei meu celular e abri o instagram. Tinha 5 vezes mais seguidores que a uma semana e pouca atrás e várias notificação de likes e comentários na minha foto. Decidi tirar uma foto e postar, mas acabei usando outra que já havia tirado a uns dias atrás.
[@] gimartinelli: “Be alright... ☺”

[@] pattymartinelli: “...”
[@] _lipecastro: “Laurinha tá chegando, amor. Fica calma!”
[@] rafaellabeckran: “Já está tudo certo, minha linda. Tô contigo pra sempre <3”
[@] caiomartinelli: “Tudo no controle, neguinha!”
[@] njunior11: “Faltou o sorriso lindo que só você tem, hein? Laurinha tá chegando nega!”
[@] fcneymar: “Olha o comentário do @njunior11, cara!!!!”
[@] fcqualquer: “Linda até com cara de doente! Hahahahahaha”
[@] giourdream: “Independente do que seja, vai ficar tudo certo minha diva!”

- Gente, tem fã clube pra mim no instagram! Como assim? – perguntei mostrando o comentário.
- Daqui pra frente será assim! – Rafaella falou e riu. Dei de ombro e continuei lendo os comentários que a cada minuto apareciam mais.
Quando a noite caiu ficamos na varanda observando o que se passava no céu e na rua. Conversávamos e jogávamos baralho enquanto nada mais fazíamos. Patrícia havia ficado trancada dentro do quarto o dia todo e só saia pra comer e ainda assim quase não olhava pra gente. Eu não me importava, mas queria que tudo ficasse bem. Deixaria que os dias se passassem e colocasse cada coisa em seu lugar, mas queria que isso acontecesse o mais rápido possível. Não aguentaria conviver com esse problema dentro da minha própria casa.
O tempo esfriou e nós que estávamos de short decidimos entrar. Aos poucos todos tomaram banho e fomos pra cozinha. Eu e Rafaella preparamos fizemos bife com fritas, que é minha comida preferida e os meninos lavaram o que sujamos porque eles são um amor. Ficamos na sala conversando enquanto os meninos jogavam x-box. Estava uma disputa de dar nervoso entre o Caíque e o Felipe enquanto o Júnior estava do meu lado assistindo o jogo e rindo.
- Quero uma foto contigo! – ele falou pegando o celular no bolso.
- Tuas fãs vão ficar correndo atrás de mim querendo me matar, Júnior! – falei.
- Foto nada comprometedora. Vem! – ele me convenceu e tiramos a foto. Ele postou e meu celular logo apitou avisando sobre a notificação do instagram.
[@] njunior11: “Agora vem dizer, morena... hahahahahaha @gimartinelli #tamojunto #parceira”

[@] fcneymar: “COMO ASSIM?”
[@] juninholove: “A continuação dessa música, hein...”
[@] giourdream: “ ‘Que você não quer ser mais a minha pequena...’ hahahahahahahaha lindos!!”
[@] rafaellabeckran: “Me chamar pra tirar foto também pra quê, né? #ciumes”
[@] gilcebola: “Apresenta as amigas aí...”
[@] gimartinelli: “Foreverrrr
[@] userfem: “Namorada?”
[@] alwayslipe: “Novinha do @_lipecastro <3”

Parei de ler os comentários rindo e com os gritos do Caio. Olhei pro Felipe que tava fazendo biquinho e falando que só perdeu porque deixou. Júnior anunciou que ia jogar e trocou de lugar com o Felipe que ficou entre eu e a Rafaella.
- Ostentação de chefe, neguin. – Felipe falou abraçando a mim e a Rafaella.
- Tá com muita de MC Guimé, hein. – falei e a Rafa riu. O celular dela (Rafaella) tocou e ela se levantou indo pra varanda, logo voltou se jogando no sofá e sorrindo. – Viu um passarinho rosa, querida?
- Os mino tão vindo pra cá! – ela respondeu e eu arqueei a sobrancelha. Júnior pausou o jogo e olhou pra ela.
- Gil, Gu, Gui, Jota e Cris! – Rafa falou.
- Tô sabendo que essa aí é a galera da bagunça... – falei e abaixei a cabeça rindo. Júnior voltou a jogar.
- E é mesmo. – Júnior me respondeu e riu. – Daqui a pouco eles estão aí.
- Só espero que minha casa sobreviva!
Trinta minutos se passaram e a campainha tocou. Todos se entreolharam, mas não moveram um músculo pra abrir a porta. Levantei e caminhei até a porta ignorando a roupa que eu estava, considerada indecente pelo Júnior, para abrir a porta.
- Oi! – falei assim que abri a porta e dei de cara com 5 homens.
- Ow! Oi. – Gil falou e me tirou de cima embaixo. – Tá bem, hein? Ops, digo... tudo bem nem?
Ri e olhei pro chão, voltando a olhar pra ele logo em seguida. – Tô bem. Hm, como você pediu na foto, nem vai ser preciso o Júnior me apresentar.
- Como assim? – ele perguntou e sorriu de canto.
- Muito prazer, Giovanna Martinelli! – o abracei e dei um beijinho em sua bochecha. Em seguida fiz o mesmo com os outros 4 meninos e dei espaço pra que eles entrassem.
- “Col foi” neguinho! – Gil falou dando um tapa na cabeça do Júnior. – Gatinha e simpática essa Giovanna, hein?
- Eu tô aqui ainda, tá? – falei em um tom alto e ri. Sentei-me no sofá e fiquei olhando os meninos e o Júnior conversarem, em seguida o Gui se sentou ao meu lado.
- Eaí Gio! – Gui falou e eu o encarei sorrindo.
- Gi, por favor. – falei.
- Tudo bom? – ele perguntou .
- Uhun e você?
- Tô bem. Bora marcar com geral pra ir pra balada?
- Não posso... – falei e fiz biquinho.
- Ah... mas eu tenho quase certeza que eu vi o teu instagram com foto da tua barriga de grávida e do Felipe. – Gui falou e o Caio me lançou um olhar desesperado. Rafaella pigarreou. Felipe coçou a cabeça.
- Não vai adiantar esconder já que agora a gente tá tudo junto. Quem tá grávida do Felipe é a minha irmã, mas ela é a irmã mais nova e minha mãe não quer um escândalo na família e pediu para que eu assumisse.
- E ninguém descobriu? – Gil perguntou se interessando no assunto.
- Não, pois viemos morar aqui em São Paulo.
- E de onde vocês são? – Cris perguntou.
- Rio de Janeiro. – Caio respondeu por mim.
- E aonde tá tua irmã? – Gui perguntou.
- Lá encima. A gente não tá se falando muito bem... – falei.
- Ah.. e pra quando é? – Jota perguntou.
- A Laura? Pra setembro. – Felipe respondeu por mim e eu sorri.
- Já fez sete meses? – perguntou de novo.
- Sim, ontem. – falei e sorri. – Falta pouco!
- Bem pouco mesmo, mas eaí, bora pedir uma pizza? – Júnior falou e eu ri.
- Vocês querem mesmo me engordar, né?
(...) Ontem nós ficamos até 4 horas da manhã acordados zoando. Os meninos foram embora e eu + o bonde que já estava lá em casa, fomos dormir. Rafaella foi dormir junto com o Júnior pra não ter conflitos com a Patrícia e eu continuei dormindo com o Felipe. Agora nem ia ter como dar umas fugidinhas pro quarto do Júnior mais... Tá bom, acordei 11:47 da manhã com o meu celular apitando mensagem do whatsapp.
- Que porra, quero dormir! – resmunguei e peguei o celular.
“Patrícia: Acorda Giovanna!
Giovanna: Que é?
Patrícia: Tá doendo muito, vem aqui!
Giovanna: Porra Patrícia, se você estiver de zoação com a minha cara...”
Levantei da forma em que estava, fui até o banheiro, lavei o rosto e escovei os dentes. Passei os dedos desgrenhando meu cabelo e o prendi em um coque, em seguida saí do quarto e fui pro quarto da Patrícia. Quando cheguei lá ela tava chorando e reclamando de dor.
- O que você tá sentindo, Patrícia? – me apressei a chegar ao lado dela e perguntei.
- Muita dor. A Laura parece estar fazendo força pra baixo.
- E já aconteceu algo de estranho? – perguntei passando a mão pelo seu rosto que estava soado.
- Quando eu fui ao banheiro lavar o rosto desceu muita água de mim e com um fio de sangue. Eu não sei o que tá acontecendo!

- VAI NASCER! – falei e levantei correndo, indo pros quartos da casa acordar todos que ali estavam. Por fim você tá vindo, Laurinha? Acho que eu vou desmaiar!

[n/a] Oi! Postei rapidão, né? hahahahahaha E esse é o moaior capítulo já postado! Espero que tenham gostado muuuuito e que comentem muito. Já tô escrevendo o próximo capítulo, mas só posto se vocês comentarem bastante, hein? Dei uma corrida com esse capítulo, mas espero que não se importem. No próximo vai ser legal, mas se preparem pra qualquer coisa... eu sou bem malvada quando eu quero! COMENTEM MUITO, TÁ? <3

7º Capítulo - Foi tão lindo pensar e "dormir" com você

Ficamos por mais uns 40 minutos nos agarrando na cozinha. Depois fomos pra varanda onde ficamos uns 10 minutos e por fim, ele me levou pro quarto dele/de hóspedes. Nos jogamos na cama e eu me debrucei no peitoral dele. Ri sem ter por que.
- Eu amo a sua risada. – Júnior falou e eu corei. Sorri.
- O seu sorriso me alucina. – ele sorriu e eu sorri. – Sinto como se o seu sorriso fosse meu.
- O sorriso é meu, mas desde a bolada o motivo tem sido você. – ele falou e eu escondi meu rosto.
- Bobo, para de tentar me conquistar! – falei ainda sem mostrar meu rosto.
- Não é mentira, eu realmente quero te conquistar. Se você não quiser ficar comigo a longo prazo ou pra sempre, me deixa te conquistar agora nesses dias em que estaremos tão próximos. Me deixa marcar pelo menos um pouquinho do teu coração!
- Para que eu sempre lembre de você? – ri pelo nariz e o olhei. – Já marcou.
- Seja minha e me permita ser teu, nem que seja por alguns dias ou uma semana. – ele falou e eu sorri. Ele “nos girou” na cama e ficou por cima de mim. Me beijou e desceu suas mãos pela lateral do meu corpo até chegar em minha bunda, a qual ele apertou. Mordi o lábio inferior dele de leve e puxei, ele riu e fez o mesmo comigo. Voltamos a nos beijar e em seguida ele começou a descer seus beijos para o meu pescoço e depois para os meus seios.
- Para por aí, por favor. Dá um tempo pra gente se conhecer melhor, pelo menos...
- Desculpa, acabei apressando. É que você me deixa sem noção do tempo!
- Você me deixa completamente sem noção de tudo! – falei vendo a hora no meu celular. – Quatro e dez da manhã e eu estou no teu quarto. Acho melhor eu ir pro meu!
- Mas... – ele ia falar e eu o interrompi.
- Mas nada. Amanhã a gente se ajeita!
- Amanhã você não vai fugir de mim? – perguntou segurando em meu rosto e aproximando sua boca da minha. Balancei a cabeça negativamente e ele me beijou.
- Vem, me leva na porta. – falei saindo debaixo dele e me levantando. Puxei-o pela mão e fiz que ele me levasse até a porta, quando a abri ele me jogou contra ela e me beijou. O encontro da porta com a parede fez um estrondo horrível e eu comecei a rir. – Tchau Júnior, vê se não me prende em seu pensamento!
- Pode deixar... – me puxou pra um selinho. – Pensa em mim que eu tô pensando em você e amanhã me diz como foi!
- Bobo! – dei um selinho nele. – Boa noite!
No dia seguinte acordei com um sono que não cabia mais em mim. Rolei pela cama toda tentando voltar a dormir, mas não obtendo sucesso levantei, peguei meu iPhone fui olhar as horas. 13:37 da tarde! Tá mais que na hora de acordar, né Giovanna? Fui até meu closet, peguei uma roupa qualquer e fui tomar banho. Enrolei o cabelo em um coque frouxo e feio e tomei meu banho. Saí, vesti minhas roupas intimas, me maquiei (lápis de olho, rímel e blush) e fui pro meu quarto me vestir. Depois de pronta olhei pela janela e vi o dia lindo que estava lá fora. Fiquei observando o que se passava na rua ali embaixo e só via pessoas circulando, as vezes olhares se cruzando, pessoas se esbarrando, carros acelerando como se fossem daqui a um minuto já fosse tarde demais. Pensava em como deixávamos levar por coisas qualquer na vida. Devíamos viver mais o que a vida nos proporciona, curtir mais os momentos. Beijar mais, transar mais, amar mais, viver mais, comer mais, chorar mais, sorrir mais. Deveríamos ser mais. Por fim, ouvi batidas na porta.
- Entra! – gritei e permaneci olhando para a rua.
- Como dormiu? – perguntou parando do meu lado.
- Depois que saí do teu quarto ainda demorei um pouco pra pegar no sono, mas consegui dormir bem. – falei e sorri me virando pro Júnior.
- Fiquei pensando em ti até dormir. – ele falou e beijou minha testa.
- Tá se fazendo de fofo pra quê mesmo, hein? – falei o encarando séria e ele riu.
- Não corta o clima. Diz que acordou pensando em mim!
- Mas eu acordei pensando na hora em que voltaria a dormir. – falei e ele riu novamente, segurando minha cintura.
- Nunca vi alguém quebrar tanto o clima quanto você! – ele falou e encostou a testa na minha.
- Reconstruo rapidinho! – falei e beijei-o. Ele sorriu entre o beijo me fazendo sorrir também. Sua mão passou para o meio das minhas costas e ficou ali me acariciando. Minhas mãos foram para o pescoço dele, onde de vez em quando eu passava a unha de leve enquanto intensificava o beijo.
- Giovanna, eu... – abriram a porta do meu quarto falando. Sendo mais direta, o Felipe abriu a porta do quarto falando. Senti que os lábios do Júnior não estavam mais juntos dos meus e que suas mãos se retiravam do meu corpo aos poucos. – Ah, desculpa.
- Não Felipe, volta aqui! – falei percebendo a cara de espanto do Júnior. Felipe chegou mais perto e me encarou. Sorri de canto. – Permanecerá em segredo, tá?
- Claro, princesa! Só desse pra tomar café e ligar pro teu chefe depois, tá? Podem continuar. – falou piscou e saiu do quarto. Júnior se apressou em trancar a porta e voltou até mim.
- Como assim “permanecerá”? – ele perguntou me empurrando até a minha cama, me deitando e se deitando por cima de mim.
- Entre mim e o Felipe não há segredos. Ele sabe do que aconteceu na hora do mercado.
- E o que ele falou? Ficou com ciúmes?
- Não. Ficou normal e falou pra mim tomar cuidado pra não ser descoberta pelas suas fãs!
- Realmente. Mas... onde a gente parou, hein? – perguntou e me beijou. Ri e rodei na cama, ficando por cima.

Não saímos dos beijos, mas saímos do quarto. Fomos pra sala conversando como dois amigos normais e Felipe nos olhou um olhar que entregaria tudo se alguém estivesse vendo. Ficamos sentando por ali mesmo no chão da sala, pedimos comida e assistimos filme. Liguei pro meu chefe e pedi licença do meu cargo e falei que assim que pudesse, voltaria. Ele não perguntou motivos mas falou que esperava a minha volta, pois eu sou uma ótima fotógrafa e ele não quer me perder. Passamos a tarde assim: sem nada que preste pra fazer e apenas zoando, assistindo filmes, curtindo a presença um do outro.

[n/a] Eaí amoras! Não me matem, por favor. Eu não estava com tempo pra escrever durante essa semana por causa do trabalho da minha feira pedagógica no colégio que ocorreu nessa quinta-feira. Queria muito ter conseguido escrever mais pra vocês durante a semana e hoje também, mas estou muito cansada então vai ficar só isso, ok? Espero que gostem, comentem e tal. Logo posto mais <3 Beijos

domingo, 25 de agosto de 2013

6º Capítulo - Novo casal? Hãn?

Fomos pra casa conversando sobre diversas coisas e principalmente, como era o nosso dia-a-dia. Ele falou que gostava muito do que fazia, mas que era cansativo e isso já o fez pensar em desistir. Confessei que ser fotógrafa não é o que eu realmente queria e que meu sonho era estar pelas frentes das câmeras sendo fotografada e ele falou que se eu ficasse com ele, realizaria meu sonho. Ri e falei que não queria fama nas costas dos outros e que alcançaria meu objetivo sozinha. Por fim, chegamos no estacionamento do meu prédio e quando eu ia sair do carro o Júnior me segurou pelo braço, me puxando de volta pra dentro do carro e me beijou. Um beijo bom, rápido e que deixou o gosto de quero mais.
- Fingiremos que não nos demos bem? – ele perguntou e eu ri.
- Podemos mostrar intimidade, mas nada comparado ao que fizemos no carro. Digo: nada de beijos. – respondi e sorri. Ele me roubou um selinho.
- Quero mais fugidinhas dessas contigo! – ele sussurrou no meu ouvido. Ri pelo nariz, coloquei o pé pra fora do carro e saí. Ele saiu e debruçou os braços no teto do carro, me encarando. – Quando vamos ficar de novo?
- Deixa rolar, Júnior. Deixa rolar.. – falei, peguei algumas sacolas e sai andando pro elevador enquanto ele pegava outras bolsas, trancava o carro e vinha até mim. Subimos conversando e eu abri a porta do apartamento rindo.
- Para tudo! Que houve? – Rafaella gritou quando viu nós dois entrando rindo.
- Por que você tá rindo do que ele falou, Giovanna? Vocês brigaram hoje! – Patrícia, que havia acordado e ido socializar, falou.
- Gente, simplesmente fizemos amizade! Não era isso que vocês queriam? – falei levando as bolsas pra cozinha e com ele me seguindo.
- Ficamos íntimos, ué. – ele falou e eu lancei um olhar rápido pra ele, o repreendendo.
- Nossa, ótimo então! Agora não tem mais aquele clima chato no ar. – Caio falou. Felipe arqueou a sobrancelha.
- Agora tá em clima de romance... – Felipe falou e direcionou o olhar pra mim, intercalando para o Júnior.
- Quem é o casal? – perguntei e ele pronunciou um “run”. Dei de ombros e me sentei perto do sofá que estava ocupado, no chão. Sentei com as pernas esticadas e meio abertas. Não demorou muito e Júnior deitou no meio delas, apoiando sua cabeça em meus seios e assistindo o filme que tava passando. – Abusado.
- Tô sabendo dessa aí, hein... – Rafaella falou e riu, tacando uma almofada na gente.
- Deixa baixo, Rafinha. – Júnior falou e segurou a almofada.
- Agora, por favor, vão fazer a lasanha. Eu e o Júnior já fomos comprar e agora vocês fazem.
- É né, vida de escravo nesse lugar! – Caio falou e levantou.
- Eu tô grávida, não posso fazer nada! – Patrícia alegou.
- Se fecha Patrícia, não pode colocar uma lasanha no forno? – falei e ela riu.
- Fica quieta, ow. – falou e se ajeitou no sofá.
- Eu vou lá, né. – Rafaella falou e Felipe segurou na mão dela.
- Calma, vou contigo. – ele falou.
- HMMMMMMM – pronunciei e ela riu pelo nariz. Júnior fechou cara.
Ficamos sentados ali pela sala mesmo sem trocar muitas palavras e nem muitas intimidades. Ele continuou sentado no meio das minhas pernas, comemos assim e por fim decidimos ir dormir. A divisão dos quartos ficou: eu e Felipe, Patrícia e Rafaella, Caio sozinho no quarto dele e Júnior no quarto de hóspedes. Nos despedimos e o Júnior me deu um beijo no canto da boca, sorri e fingi que nada havia acontecido, subindo pro quarto com o Felipe em seguida.
- Tá, deita aqui e me conta. – Felipe falou se jogando na minha cama.
- Contar o que? – perguntei deitando do lado dele e o encarando.
- Você e o Neymar... rola um clima.
- Ah, tem certeza que temos que falar sobre isso?
- Sim, como tenho certeza de que você vai querer falar sobre eu e a Rafaella. – ele falou e eu pigarreei.
- Então, a gente não se dava muito bem né, mas com essa ida ao supermercado a gente se conheceu melhor.
- Só vocês dois se conheceram ou as línguas também?
- Ai, ridículo!
- Você não respondeu a minha pergunta. Você ficou com o Júnior? Eu roubei um selinho da Rafaella.
- Sério? Que lindo. – ri – Rolou sim entre mim e o Júnior. Foram uns 3 beijos, mais ou menos... satisfeito?
- Vocês ficam fofos juntos.
- Ah, não começa. Rolou hoje, mas por mim não rola mais.
- Por quê? Se permita, Giovanna.
- Ah Felipe, ele é famoso. Não quero isso pra mim!
- Com o tempo você vai saber o que quer ou não. – ele falou e eu sorri.
- É. – me levantei e fui até meu closet pegar meu pijama e tomar banho. Fui pro banho e demorei pouco mais de 30 minutos, porque fiquei pensando no que havia acontecido entre mim e o Júnior hoje, mas deixei passar. Deixei vago. Saí do banho e fui pra minha cama, enquanto Felipe foi tomar banho. Fiquei mexendo no meu celular, fuxiquei o do Felipe, voltei a mexer no meu e fui pro twitter:

[@] gimartinelli: “Boa noite!!”
[@] gimartinelli: “Que isso nas minhas mentions? Que loucura é essa? De onde surgiu tanto seguidor?”
[@] hugsnjr: “ ‘@gimartinelli Manda beijo e explica de onde você conhece a Rafinha?Beijos, amor. Pô, conheci a Rafinha hoje porque meu irmão e o Felipe são irmãos do irmão dela”
[@] fcrafabeckran: “ ‘@gimartinelli Você é linda e muito sortuda por ser amiga da Rafaella!’ Obrigada meu amor! A Rafinha é um amor de pessoa <3”
[@] fcneymar: “ ‘@gimartinelli Você é amiga do Neymar?’ Poxa, amiga não. Sou colega por conta dos nossos amigos em comum”
[@] gimartinelli: “Felipe chegou. Vou dormir <3 rs Beijos!”

- Tava fazendo o que? – Felipe perguntou deitando do meu lado.
- Respondendo uma galerinha do twitter. Acredita que já me acharam e eu já tenho triplo de seguidores que eu tinha antes?
- Sério? Essas garotas são fodas!
- Sério e já vieram me perguntar um monte de coisas, né. Mas é aquela superproteção com o ídolo... tipo as tuas fãs.
- Mas as minhas felipetes te adoram. Sempre quando eu encontro uma delas, elas me perguntam por você, como você tá e sobre o bebê e muitas ainda falam que você é uma pessoa muito legal.
- Percebi, já vi fã clubes feitos por felipetes pra mim. Elas são umas fofas!
- E as neymarzetes?
- Ainda não tive tempo de conversar, mas as que eu respondi agora foram básicas, mas educadas. Não tenho nada a concluir ainda!
- E você acha que elas podem achar que você e o Júnior tem um caso?
- Claro, sempre vão achar mesmo achando que eu estou contigo. Vai ter gente me criticando sem ao menos me conhecer, mas esse é um preço que eu terei que pagar.
- Pois é. Gosto tanto desse teu jeito, pequena... tão corajosa, tão disposta a encarar o que a vida põe no teu caminho. – ele falou e mexeu no meu cabelo.
- Se eu ficar com medo, eu acabo não vivendo. Então prefiro deixar rolar... mas na verdade, agora eu prefiro dormir. – falei e ri.
- Também! Boa noite. – me deu um beijo na testa.
- Boa noite! – falei e me virei de costas pra ele. Ele me puxou pra mais perto e eu dormi.
Rolei pra um lado. Rolei para o outro. Já estava bem longe do Felipe, digo: eu numa ponta e ele na outra. Não estava mais conseguindo dormir. Por algum motivo que eu não sei qual, eu não conseguia mais dormir. Decidi levantar e ir até a varanda da sala. Desci as escadas sem fazer barulho e fui até lá. Abri a porta silenciosamente e fiquei ali, na sacada/varanda da sala por uns 30 minutos. Quando ia subir, decidi ir beber algo. Fui pra cozinha e acendi a luz.
- Que susto! – falei.
-Eu não aguentava mais esperar a hora que você acordaria e viria aqui ficar comigo. – Neymar falou se levantando e me abraçando pela cintura.
- Mas eu só perdi o sono e agora vim beber água.
- Eu tirei seu sono!
- Como assim?
- Fiquei pensando em você e te prendi a mim.

- É, mocinho? – falei e ri pelo nariz. Ele pronunciou “uhun” e me beijou. Eu não me importaria de passar o resto da madrugada com ele.

[n/a] Oi minhas amorecas! Adoro quando vocês comentam bastante, sério. Gostaram do capítulo anterior e esse? Eu gostei oaskoakskas Agora vamos conversar... qual comida vocês preferem? Lasanha, estrogonofe ou bife com fritas? A mais votada será a comida favorita da Gigica! Espero pelos comentários de vocês, hein. Beijinhos!

sábado, 24 de agosto de 2013

5º Capítulo - Vamos, ao menos, tentar?

DEDICADO PARA A LINDA DA LAVINIA ALENCAR <3

Passei o resto da tarde toda na casa do Júnior e da Rafa, comi um bolo maravilhoso de chocolate feito pela tia Na, joguei videogame com os meninos e por fim, a noite, fui pra casa. Mas olha o detalhe: Rafaela e Neymar iriam pra minha casa junto com a gente, porque o Caio os convidou para dormir lá. Felipe também ficaria por lá e já havia avisado que dormiria comigo. Ao chegarmos em casa, ficamos jogados pela sala mesmo conversando. Patrícia estava dormindo e nem deu as caras. Pro jantar decidiram comprar lasanhas pré-cozidas, mas alguém teria que ir ao supermercado comprar.
- Vai lá, Giovanna! – Felipe falou.
- Não posso dar bandeira depois de ser mundialmente conhecida pela foto que a Rafa postou comigo. A essa altura do campeonato todo mundo já viu que eu “estou grávida”. Se eu aparecer no supermercado sem a barriga e alguém que me conheceu, ver, eu tô ferrada! – falei prendendo o cabelo em um coque.
- Realmente. Bem pensado! – ele falou.
- Então você vai com o Júnior e fica dentro do carro! Ele entra, compra e volta pro carro. – Rafaela sugeriu.
- E por que eu tenho que ir? – perguntei arqueando a sobrancelha.
- Pra fazer companhia a ele e pra ver se perdem um pouco dessa marra um com o outro, porque passar o dia com vocês nessa palhaçada já foi difícil, imagina a noite! – Caio respondeu pela Rafaela. Dei de ombros.
- Não me responsabilizo se caso eu mata-lo! – falei e peguei minha carteira encima da mesinha de centro. – Vamos?
- Bora! – Júnior respondeu e nós saímos do apartamento. Apertei o botão “chamando” o elevador e sentia que o Júnior olhava cada centímetro do meu corpo. Logo o elevador chegou, entramos e quando fechou o Júnior continuou me olhando.
- Vai ficar me olhando por muito tempo? – perguntei.
- Talvez. – ele falou e riu apertando o botão do andar de cima de novo.
- Por que você fez isso? – quase gritei.
- Pra ficar mais tempo com você... – ele falou e se aproximou de mim. Dei um passo pra trás e senti a parede do elevador encostar nas minhas costas.
- Não tô achando graça nenhuma, me deixa! – falei e ele se aproximou mais. Coloquei as mãos no peitoral dele e o empurrei levemente, mas foi em vão, ele acabou se aproximando mais. – Júnior, me deixa.
- Por que resiste tanto? Deixa eu me aproximar. – falou e me puxou pela cintura, colando nossos corpos. – Me acha marrento e pensa que eu realmente acho que posso pegar todas que eu quiser? Pelo menos me dá uma chance de ser seu amigo.
- Eu prefiro continuar como estávamos!
- Fingindo não se importar com a minha presença? Desviando seus olhares dos meus? Fingindo que não está pensando que as boladas que eu te dei foram coisa do destino? Deixa de resistir, Giovanna. Se entrega pra mim!
- Eu não sou dessas garotas que você está acostumado a ficar. Eu não vou ficar com você por pressão e muito menos porque você é jogador. Se acontecer é porque eu quis!
- Eu sei que você quer. Você tá querendo grudar os seus lábios nos meus e me sentir mais perto. Você quer quebrar essa barreira entre nós e deixar acontecer tudo naturalmente. Por que não tentar? – ele falou e eu fitei seus olhos e em seguida sua boca. Olhei dentro de seus olhos de novo e ele se aproximou. Quando os lábios dele tocaram os meus, a porta do elevador se abriu no térreo/estacionamento.
- Vamos logo. – falei virando o rosto e saindo dos seus braços. Andei em passos firmes até o carro que eu lembrava que era o dele e encostei no carro o esperando chegar. Ele veio bagunçando o cabelo e me olhando mordendo os lábios. Eu realmente queria beijá-lo. Eu queria quebrar essa barreira que existe entre nós, mas era difícil... o orgulho parecia ser maior.
- Não vai entrar? – ele perguntou já de dentro do carro ao abrir a porta, por dentro, pra mim. Entrei no carro e ele ligou o rádio que tocava Sorriso Maroto. Eu cantarolava a música baixinho enquanto ele dirigia e tamborilava os dedos no volante. Não trocamos uma palavra se quer até chegar ao supermercado e quando chegamos ele avisou que logo voltava e saiu deixando a chave na ignição. Tranquei as portas por dentro, encostei minha cabeça no banco e fiquei pensando no que seria certo fazer. Aproximadamente quinze minutos depois dele ter ido pra dentro do supermercado, bateram no vidro do carro. Olhei pro lado e era ele cheio de sacolas na mão. Destravei as portas e abri a dele pra que ele entrasse direto. Ele entrou, se sentou e colocou as sacolas para o banco de trás. Respirou fundo e quando ele ia ligar o carro eu segurei sua mão. Ele me encarou sério.
- Júnior... é... – travei ao tentar falar mais alguma coisa.
- Que foi? – perguntou me encarando.
- Por que não tentar? – repeti a mesma coisa que ele disse e ele sorriu. Sorri ao ver o sorriso dele também e senti uma explosão de borboletas no meu estômago quando ele começou a chegar mais perto da minha boca e por fim me beijou. Nossos lábios se tocaram e foi como se eu nunca tivesse beijado antes. Eu perdi os sentidos, perdi minhas forças. Ele pediu passagem com a língua e eu concedi, começando então um beijo calmo e cheio de desejo. Ele segurou em minha cintura e me puxou pra mais perto, fazendo que eu me arrastasse pelo banco. Em poucos minutos ele desceu a mão da minha cintura para metade da minha bunda e beijou meu pescoço fazendo que eu me arrepiasse toda. Passei minhas unhas pelo pescoço dele e ele pendeu a cabeça pra trás, sorri ao ver essa cena e ele voltou a me beijar. Partimos o beijo com alguns selinhos e eu desci meus beijos até seu pescoço, onde beijei e depois dei um chupão fraco que fez o Júnior apertar minha cintura e rir. Quando ele voltou a me beijar escutei meu celular tocando. Parti o beijo com um selinho e peguei o celular lendo no visor um número desconhecido.
- Rafaela! – Júnior falou ao ver o número. Sorri e atendi.
- Diz Rafinha! – falei ao atender a ligação.
- Como sabia que sou eu? O linguarudo do Júnior que falou, né? – Rafaela falou.
- Foi sim! – ri – Diga!
- Vão demorar muito ainda? Estamos com fome.
Júnior pegou o celular da minha mão e eu gritei um “me devolve” que de nada adiantou. – Fica no aguarde que daqui a pouco a gente tá aí! – ele respondeu e desligou.

- Mal educado, desligou na cara da irmã! – falei e ele sorriu, ligando o carro e dando partida pra que fossemos pra casa.

[n/a] Olá amoras! Desculpa pelo capítulo minúsculo... na verdade eu nem ia postar hoje, mas me deu uma louca e eu escrevi isso rapidinho e só postei ainda agora porque a Manuela pediu. Mas digam aí, foi pequeno mas foi bom, né? kkkkk Espero que comentem e divulguem pras amigas! <3 Beijos, @hugsnjr