Páginas

sábado, 24 de agosto de 2013

5º Capítulo - Vamos, ao menos, tentar?

DEDICADO PARA A LINDA DA LAVINIA ALENCAR <3

Passei o resto da tarde toda na casa do Júnior e da Rafa, comi um bolo maravilhoso de chocolate feito pela tia Na, joguei videogame com os meninos e por fim, a noite, fui pra casa. Mas olha o detalhe: Rafaela e Neymar iriam pra minha casa junto com a gente, porque o Caio os convidou para dormir lá. Felipe também ficaria por lá e já havia avisado que dormiria comigo. Ao chegarmos em casa, ficamos jogados pela sala mesmo conversando. Patrícia estava dormindo e nem deu as caras. Pro jantar decidiram comprar lasanhas pré-cozidas, mas alguém teria que ir ao supermercado comprar.
- Vai lá, Giovanna! – Felipe falou.
- Não posso dar bandeira depois de ser mundialmente conhecida pela foto que a Rafa postou comigo. A essa altura do campeonato todo mundo já viu que eu “estou grávida”. Se eu aparecer no supermercado sem a barriga e alguém que me conheceu, ver, eu tô ferrada! – falei prendendo o cabelo em um coque.
- Realmente. Bem pensado! – ele falou.
- Então você vai com o Júnior e fica dentro do carro! Ele entra, compra e volta pro carro. – Rafaela sugeriu.
- E por que eu tenho que ir? – perguntei arqueando a sobrancelha.
- Pra fazer companhia a ele e pra ver se perdem um pouco dessa marra um com o outro, porque passar o dia com vocês nessa palhaçada já foi difícil, imagina a noite! – Caio respondeu pela Rafaela. Dei de ombros.
- Não me responsabilizo se caso eu mata-lo! – falei e peguei minha carteira encima da mesinha de centro. – Vamos?
- Bora! – Júnior respondeu e nós saímos do apartamento. Apertei o botão “chamando” o elevador e sentia que o Júnior olhava cada centímetro do meu corpo. Logo o elevador chegou, entramos e quando fechou o Júnior continuou me olhando.
- Vai ficar me olhando por muito tempo? – perguntei.
- Talvez. – ele falou e riu apertando o botão do andar de cima de novo.
- Por que você fez isso? – quase gritei.
- Pra ficar mais tempo com você... – ele falou e se aproximou de mim. Dei um passo pra trás e senti a parede do elevador encostar nas minhas costas.
- Não tô achando graça nenhuma, me deixa! – falei e ele se aproximou mais. Coloquei as mãos no peitoral dele e o empurrei levemente, mas foi em vão, ele acabou se aproximando mais. – Júnior, me deixa.
- Por que resiste tanto? Deixa eu me aproximar. – falou e me puxou pela cintura, colando nossos corpos. – Me acha marrento e pensa que eu realmente acho que posso pegar todas que eu quiser? Pelo menos me dá uma chance de ser seu amigo.
- Eu prefiro continuar como estávamos!
- Fingindo não se importar com a minha presença? Desviando seus olhares dos meus? Fingindo que não está pensando que as boladas que eu te dei foram coisa do destino? Deixa de resistir, Giovanna. Se entrega pra mim!
- Eu não sou dessas garotas que você está acostumado a ficar. Eu não vou ficar com você por pressão e muito menos porque você é jogador. Se acontecer é porque eu quis!
- Eu sei que você quer. Você tá querendo grudar os seus lábios nos meus e me sentir mais perto. Você quer quebrar essa barreira entre nós e deixar acontecer tudo naturalmente. Por que não tentar? – ele falou e eu fitei seus olhos e em seguida sua boca. Olhei dentro de seus olhos de novo e ele se aproximou. Quando os lábios dele tocaram os meus, a porta do elevador se abriu no térreo/estacionamento.
- Vamos logo. – falei virando o rosto e saindo dos seus braços. Andei em passos firmes até o carro que eu lembrava que era o dele e encostei no carro o esperando chegar. Ele veio bagunçando o cabelo e me olhando mordendo os lábios. Eu realmente queria beijá-lo. Eu queria quebrar essa barreira que existe entre nós, mas era difícil... o orgulho parecia ser maior.
- Não vai entrar? – ele perguntou já de dentro do carro ao abrir a porta, por dentro, pra mim. Entrei no carro e ele ligou o rádio que tocava Sorriso Maroto. Eu cantarolava a música baixinho enquanto ele dirigia e tamborilava os dedos no volante. Não trocamos uma palavra se quer até chegar ao supermercado e quando chegamos ele avisou que logo voltava e saiu deixando a chave na ignição. Tranquei as portas por dentro, encostei minha cabeça no banco e fiquei pensando no que seria certo fazer. Aproximadamente quinze minutos depois dele ter ido pra dentro do supermercado, bateram no vidro do carro. Olhei pro lado e era ele cheio de sacolas na mão. Destravei as portas e abri a dele pra que ele entrasse direto. Ele entrou, se sentou e colocou as sacolas para o banco de trás. Respirou fundo e quando ele ia ligar o carro eu segurei sua mão. Ele me encarou sério.
- Júnior... é... – travei ao tentar falar mais alguma coisa.
- Que foi? – perguntou me encarando.
- Por que não tentar? – repeti a mesma coisa que ele disse e ele sorriu. Sorri ao ver o sorriso dele também e senti uma explosão de borboletas no meu estômago quando ele começou a chegar mais perto da minha boca e por fim me beijou. Nossos lábios se tocaram e foi como se eu nunca tivesse beijado antes. Eu perdi os sentidos, perdi minhas forças. Ele pediu passagem com a língua e eu concedi, começando então um beijo calmo e cheio de desejo. Ele segurou em minha cintura e me puxou pra mais perto, fazendo que eu me arrastasse pelo banco. Em poucos minutos ele desceu a mão da minha cintura para metade da minha bunda e beijou meu pescoço fazendo que eu me arrepiasse toda. Passei minhas unhas pelo pescoço dele e ele pendeu a cabeça pra trás, sorri ao ver essa cena e ele voltou a me beijar. Partimos o beijo com alguns selinhos e eu desci meus beijos até seu pescoço, onde beijei e depois dei um chupão fraco que fez o Júnior apertar minha cintura e rir. Quando ele voltou a me beijar escutei meu celular tocando. Parti o beijo com um selinho e peguei o celular lendo no visor um número desconhecido.
- Rafaela! – Júnior falou ao ver o número. Sorri e atendi.
- Diz Rafinha! – falei ao atender a ligação.
- Como sabia que sou eu? O linguarudo do Júnior que falou, né? – Rafaela falou.
- Foi sim! – ri – Diga!
- Vão demorar muito ainda? Estamos com fome.
Júnior pegou o celular da minha mão e eu gritei um “me devolve” que de nada adiantou. – Fica no aguarde que daqui a pouco a gente tá aí! – ele respondeu e desligou.

- Mal educado, desligou na cara da irmã! – falei e ele sorriu, ligando o carro e dando partida pra que fossemos pra casa.

[n/a] Olá amoras! Desculpa pelo capítulo minúsculo... na verdade eu nem ia postar hoje, mas me deu uma louca e eu escrevi isso rapidinho e só postei ainda agora porque a Manuela pediu. Mas digam aí, foi pequeno mas foi bom, né? kkkkk Espero que comentem e divulguem pras amigas! <3 Beijos, @hugsnjr

8 comentários:

  1. Anônimo01:20:00

    top demais *-*

    ResponderExcluir
  2. Anônimo03:49:00

    continuuuuuuuuua!

    ResponderExcluir
  3. Isso ai pow tem que postar mesmo o meu pedido tem que ser uma ordem pra sua pessoa rsrs' Te amo best e continua logo pq eu to mandando ! <3

    ResponderExcluir
  4. Anônimo18:24:00

    amei esse capítulo ♥

    ResponderExcluir
  5. Anônimo19:56:00

    Continua ... Top demais <3

    ResponderExcluir
  6. Anônimo19:56:00

    Continua ... Top demais <3

    ResponderExcluir
  7. Anônimo20:33:00

    comecei a ler hoje e ja li todos...to amandooo,continua!

    ResponderExcluir