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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

1º Capítulo - Levei uma bolada!

Saí do estúdio após fazer as fotos de uma modelo que estava programada pra hoje. Era meu segundo dia de trabalho em Santos após minhas "férias" de duas semanas e eu já estava cansada. Ontem eu passei o dia todo trabalhando e à noite fui ao shopping com a minha irmã, Patrícia, para comprar algumas coisas pro meu "sobrinho ou sobrinha". Acho que essa gravidez é um erro na vida dela, pois afinal ela é a irmã mais nova, mas deixa rolar... Se já aconteceu, não deixarei, em hipótese alguma, ela abortar. Não digo que o bebê seja um erro, mas na vida dela é. Esse bebê será o erro mais lindo da minha vida, será a minha vida.

Andando pelas ruas de Santos, observei um grupinho jogando futebol na pracinha, mas ignorei. Meu celular vibrou no bolso e eu o peguei para ver o que era. Enquanto lia senti uma grande pancada na minha cabeça e fiquei inconsciente.

Acho que se passaram de 5 a 10 minutos desde quando eu caí e agora ao abrir os olhos me encontrei deitada em um banco de um carro. Me mexi e senti minha cabeça latejar. Resmunguei alguma coisa que nem eu mesma sei o que foi e senti a presença de mais alguém dentro do carro.

- Até que enfim acordou! Está bem? – um homem falou enquanto me encarava preocupado.
- Não sei. Não consigo abrir os olhos direito e minha cabeça dói! O que aconteceu? – perguntei sem conseguir olhar muito bem para ele.
- A bola bateu na tua cabeça com muita força e você desmaiou. Desculpa! – ele me respondeu.
- Ah sim, e quem é você?
- Não me reconhece?
- Sou obrigada agora?
- Neymar...
- O jogador?
- Não, o pai dele. – ele falou me mostrando a língua e rindo.
- Não achei graça. Cadê meu celular?
- Tá aqui... ele caiu e desligou, mas depois ligou de volta.
 - Esse celular leva tanto tombo que eu nem sei como ele ainda sobrevive. Mas tudo certo tô bem já. Muito obrigada, estou indo embora! – falei me levantando para sair do carro e ir embora.
- Não, espera! Deixa que eu te levo.
- Eu nem te conheço e você já quer me levar em casa?
- Sou confiável, cara. Sou famoso!
- Mais motivos pra mim desconfiar. Muito obrigada! – falei colocando os pés pra fora do carro. Senti ele me puxando pelo braço.
- Posso saber pelo menos o seu nome, marrentinha? – ele me fez o encarar e sorriu.
- Giovanna, senhor famoso.
- Ótimo Gio, agora que já nos conhecemos, posso te levar em casa?
- Não vai desistir mesmo dessa ideia? – perguntei sem conseguir disfarçar um sorriso que se formava em meus lábios.
- Não. Eaí, onde você mora?
- Só vou se você me deixar dirigir! – falei cruzando os braços e ele riu.
- Sinta-se como se estivesse com seu próprio carro. – ele falou e me entregou a chave.
- Só daqui a alguns dias, querido! – peguei a chave e me sentei no banco do motorista. Logo dei partida e fui em direção a minha casa.
- Faz o que da vida, Gio?
- Que intimidade toda é essa, Neymar?
- A que eu acabei de criar, ué. E me chame de Júnior, por favor!
- Júnior, okay. Me chame de Gi, não Gio!
- Ótimo Gi, agora conta o que faz da vida?
- Sou fotógrafa! Ah, eu já ia perguntar o que você faz...
- Juro que te responderia! – rimos.
- Não teve treino hoje?
- Tive mas fui liberado mais cedo, aí fui pra praça jogar futebol com os moleques e por sorte acertei a bola na cabeça de uma linda Giovanna.
- Nossa! Que espetacular! – ironizei e ele riu.
- Mas é a verdade!
- Então você acha que é sorte eu ser acertada na cabeça por uma bola?
- Não. Sorte é me conhecer!
- Pouco convencido, hein? Não acho sorte nenhuma.
- Pois eu acho uma sorte tanto te conhecer quanto te acho uma linda Giovanna.
- Menos Júnior, por favor. – falei e ri. – Chegamos.
- Então quer dizer que você mora perto da minha casa?
- Não sei. Onde você mora? – perguntei apoiando meus braços no volante.
- Três ruas atrás dessa! – riu.
- Não invente de vir me perturbar, okay? Minha mente já está perturbada demais depois dessa bolada.
- Ótimo! – ele falou e sorriu, se aproximando de mim e encarando meus lábios.
- Ih louco, tchau! Muito obrigada. – falei saindo do carro e o deixando sozinho.
- Tchau Gigica! Até amanhã. – ouvi ele gritar e entrei correndo para o meu prédio.
Ao chegar no meu apartamento, abri a porta e dei de cara com o meu melhor amigo e meu irmão jogados  no sofá assistindo um jogo de futebol.
- O vício não acaba não? – perguntei rindo e me jogando em cima do Felipe, meu melhor amigo.
- A gordura também não, né? – Felipe retrucou rindo e eu estapeei seus braços. (e que braços!)
- Babaca! O que me contam de bom? – perguntei sorrindo.
- Eu, né! – Caio, meu irmão, respondeu.
Ri. – Temos que tratar desse seu convencimento aí, hein! – falei e me levantando e indo até meu irmão. Dei dois beijinhos na bochecha dele e ele beijou minha testa. – Cadê a Patrícia?
- Tua irmã? – Felipe perguntou e eu rolei os olhos. Quem mais poderia ser? – Chegou da rua ainda agora e subiu!
- Ótimo. Vou lá com a minha pequena, beijos! – falei e sorri, subindo as escadas correndo em seguida.
Subi as escadas e fui para o meu quarto. Decidi que iria tomar um banho e lavar a cabeça para tirar essa areia que grudou em mim quando eu caí. Sentei na cama e peguei meu celular, disposta a postar uma nova foto no Instagram. Fuxiquei até perceber que não tinha foto nenhuma já salva que me interessasse pra postar. Então tirei uma foto rapidinho, editei e postei:
[@] gimartinelli: “Adivinha quem levou uma bolada na cabeça hoje? #nice”

Vi as notificações de like e comentários começando a aparecer e bloqueei o celular. Fui até o meu closet e peguei uma roupa qualquer indo tomar banho em seguida. Lavei meus cabelos e depois quando saí do banho, me arrumei, sequei meus cabelos e fui para o quarto da Patrícia.

- Oi!!  - falei entrando e me jogando na cama ao seu lado.
- Que história é essa de ter levado uma bolada na cabeça, hein?
- Nada demais, querida. – ri.
- Desmaiou?
- Sim, mas foi coisa de 10 minutos e aí eu voltei.
- Te socorreram?
- Sim, me trouxeram em casa.
- Tá sentindo alguma dor?
- A irmã mais velha ainda sou eu, tá? Não sinto nenhuma dor.
- Ótimo! – ela riu e me abraçou.
- Como vocês dois estão?
- Estamos bem. Lembra que amanhã tem consulta do pré-natal, certo?
- Poxa, já havia me esquecido. Mas nós iremos! Que horas?
- Está marcado pra 10:30. – ela falou e se virou de bruço na cama. – Não aguento mais visitar médicos.
- Gostou de fazer sexo, certo? Agora vai gostar de cuidar da criança também pelo menos enquanto ela estiver dentro da sua barriga.
- Você só diz isso pra mim, né? Fala pro Felipe também.
- O Felipe não gosta muito de perguntar as coisas à você, mas me enche a paciência perguntando sobre o filho dele. Eu digo as mesmas coisas que eu digo pra você à ele, pois os dois não tem noção de como é complicado ter um filho nessa idade!
- Quem tem noção? Você? – ela me perguntou de cara emburrada.
- Claro. Te confesso que tenho mais maturidade que você!
- Desculpa... sou toda errada mesmo!
- Ainda assim eu te amo, bobona! – falei e abracei ela de novo. – Onde tu esqueceu essa barriga que não cresce, hein?
- Evaporou toda pra tua bunda! – ela falou e nós rimos.
- Besta! Vamos lá embaixo? – perguntei ainda rindo.
- Tira uma foto comigo antes?
- Claro! Sorria fã. – disse e ela riu. Tiramos a foto e a Patty postou.
[@] pattymartinelli “Eu sempre estarei aqui pra, com e por você! @gimartinelli”

Descemos as escadas e logo encontramos os meninos jogados no sofá comendo biscoitos e conversando sobre algo. Sentei-me ao lado do Caio e a Patrícia se sentou no chão mexendo no celular. Caio me puxou pra mais perto de si e fez cafuné em minha cabeça.

- Sobre o que estavam conversando? – perguntei sorrindo.
- Planos pra amanhã! – Felipe respondeu e deu de ombros.
- Podemos ir com vocês? – perguntei falando sobre mim e a Patty.
- Vão querer ficar vendo um monte de garotos jogando futebol e depois videogame? – Felipe perguntou de volta. Torci o nariz.
- Não, obrigada. Sei que depois começarão a falar de mulheres e.. ah, deixa.
- Sempre será assim. – Caio disse rindo. – E vocês, minhas princesas, o que farão?
- Amanhã tem ultrassonografia e depois a gente vai passar no shopping pra comprar as coisas do bebê. Suponho que amanhã essa criança finalmente abra as pernas para que a gi e eu saibamos o sexo! – Patty falou e riu fraco.
- O papai aqui também tá louco pra saber! – Felipe falou rindo.
- Sabe o que vocês são? Babões! – falei e ri. – Estão com fome?
- Eu tô morrendo de fome! – Patty foi a primeira a se pronunciar.
- Desde que você ficou grávida, você vive morrendo de fome Patrícia! – Caio falou e todos nós rimos.
- Que bullying! – ela retrucou se levantando. – Acho que vou fazer alguns sanduíches.
- Ah, obrigada! – sorri.
- Pra mim... vocês façam os de vocês! – ela riu.


- Nossa ridícula! Obrigada. – falei me levantando e os meninos riram.


[n/a] Olá!!! Tudo bom meus amores? Estou aqui pra mendigar comentários pra que eu possa continuar. Espero que estejam gostando desse embolo doido, mas JURO que vocês entenderão o que tá rolando! Quero comentários, valeu? Beijos, @hugsnjr / fanny!

3 comentários:

  1. Toop ... quero mais logo !

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  2. Continua amor, a historia parece ser muito boa

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  3. Anônimo00:53:00

    Apaixonada por isso tudo <3<3 Sério, você escreve muito bem, e isso faz com que a fic seja uma das melhores. Continuuuua, to in love <3<3 @Sarah_Valiati

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