28º Capítulo - Shopping + Pré-jantar com a família Martinelli

No carro ficamos conversando. Caio falava, mais ou menos, como seria a nossa rotina no trabalho e eu já estava me preparando psicologicamente para amanhã. Logo chegamos no supermercado Extra e fomos fazer compras. Algumas pessoas olhavam pra gente com cara de “não acredito que é a garota da propaganda e o Caio Castro”, outras vinham falar com a gente normalmente e brincavam com a Laura que já estava sentada na cadeirinha do carrinho do mercado. Quando nos liberaram depois de fotos, elogios e todo o mais, começamos a andar pelo supermercado para comprar as coisas que precisávamos.

- Júnior reclamou por eu estar morando contigo. – falei pro Caio enquanto entregava a ele três pacotes de 5kg de arroz pra colocar no carrinho.

- Ciúmes? – Caio perguntou me olhando. Apontei para os pacotes de feijão e ele pegou cinco.

- Ele disse que estava inseguro, pois eu estava morando com outro homem e que por ele estar tão longe não sabia mais o que se passava na minha cabeça. – continuamos andando pelo corredor e pegando coisas que, logicamente, precisaríamos.

- Ele acha que você o trairia comigo? – Caio perguntou e parou de frente pra mim. Laura riu e bateu palminhas, então olhamos pra ela e rimos. Ela escondeu o rosto nas mãos e ficou nos olhando entre os dedos.

- Acha Caio, e se eu fosse uma outra qualquer até trairia. Eu vou ter tempo e o poder que eu quiser pra poder usar e abusar de ti, mas eu não faço esse tipo.

- Eu sei que você não faz esse tipo, principalmente quando se trata do Neymar. Você o ama!

- Sim, eu o amo, mas ele parece não ter certeza disso. Eu tô com ele e não o trairia com ninguém, nem mesmo você que, sinceramente, é uma perdição pra qualquer mulher.

Caio riu balançando a cabeça negativamente e me olhou ainda sorrindo. – Ele deveria acreditar mais em você que é namorada dele e em mim que sou amigo.

- Essa insegurança dele não nos acrescenta nada além de brigas.

- Insegurança nunca leva a nada. – Caio falou e eu assenti.

- E ele ainda falou que a culpa é minha. – falei baixinho e balancei a cabeça negativamente com um sorriso torto no rosto. – Acredita?

- Claro que acredito, mas ele vem pra cá sábado, certo? – assenti e ele continuou. – Então, você irá provar pra ele que somos apenas amigos e nunca o trairíamos.

- Eu posso contar com você? – perguntei e ele sorriu abrindo os braços, então o abracei. – Obrigada.

- De nada, princesa. Agora vamos terminar essas compras porque ainda temos muita coisa pra fazer hoje.

- Tipo o quê?

- Procurar babá pra Laura. – ele falou e eu sorri.

- E comprar meus móveis, pode ser? – perguntei e ele riu.

- Tô mais ferrado do que eu havia imaginado. – ele falou e nós rimos juntos sendo acompanhados pela Laura. Continuamos andando pelo mercado e comprando as coisas.

(...) – Então agora só precisamos comprar meus móveis. – falei sorrindo. Estávamos saindo da casa de uma babá que uma amiga do Caio recomendou.

- Tem certeza que precisamos ir hoje? – Caio perguntou com olhar de piedade.

- Absoluta! Vamos logo. – falei rindo e então seguimos para o shopping.

Caio estava cansado de ouvir eu falando que não sabia o que iria fazer amanhã. Rodeamos o shopping todo e compramos muita coisa. Meus móveis já estavam comprados e seriam entregues até sexta à tarde. Considerando que comprei quarta à tarde, está ótimo. São móveis lindos tanto pra mim quanto pra Laura e eu tô superansiosa pra coloca-los lá em casa. Por fim, saímos do shopping e fomos pra casa, pois tanto eu quanto a Laura e o Caio estávamos morrendo de fome. Comprei também o bebê conforto/cadeirinha da Laura e já instalamos no carro, então fui no banco do carona enquanto ela estava atrás do banco do motorista, mas toda hora eu olhava pra ver se ela estava bem. Chegamos em casa e Caio se jogou no sofá. Falei que ia dar um banho na Lau e fui. Quando estava na metade do banho dela, o Caio vem gritando:

- Teu telefone tá tocando, Giovanna! – ele falou/gritou e eu pedi pra ele atender e colocar no viva-voz.

- Alô? – falei ainda preocupada em terminar o banho da Lau, então nem olhei no visor.

- Filha? Já tá no Rio, meu amor? – era o meu pai.

- Oi pai, estou sim. Desculpa não ligar avisando... tive um dia corrido!

- Claro, minha filha, agora sua vida será corrida. Mas onde você está? Não vai vir morar conosco?

- Não pai, eu teria que ligar pra vocês pra falar isso depois. Mas como surgiu a chance... é que o meu par romântico na novela sugeriu que morássemos juntos e eu aceitei.

- E quem é esse seu par romântico na novela? É confiável? Te respeita?

- Ele é um amor, pai. Pode ficar tranquilo que ele é um homem de bem.

- E quem é ele que você ainda não disse?

- É o Caio Castro.

- Aquele galã da Globo? Tu tá morando com ele, filha?

- Tô pai. – falei rindo pelo nariz.

- Que chique, hein! – rimos – Então, tua mãe tinha sugerido de você vir jantar aqui.

- Ah pai, eu tava programando com o Caio da gente fazer alguma coisa e comer por aqui mesmo.

- Poxa, vem pra cá. Estamos morrendo de saudades!

- Mas eu tinha combinado de jantar com o Caio, não posso deixa-lo sozinho.

- Pois traga ele também! – ele falou e riu. – Estaremos esperando vocês ás 21 horas, ok?

- Ok papai, até mais. – desliguei.

Laura olhou pra mim com cara feia e fazendo biquinho. Acredito que ela já estava cansada de ficar dentro da água enquanto a mamãe posava falando no telefone. Peguei a toalha dela e a tirei da banheira, sequei-a e a levei pra cama onde estava o trocador de plástico. Passei hidratante no corpo dela, pomada de assadura, talco, colônia e a vesti. Penteei seu cabelo e lembrei que tinha que avisar ao Caio.

- Caio, vem cá! – gritei e ele gritou alguma coisa de volta, mas eu não entendi o que era. Peguei a Lau no colo e fui atrás dele na sala, não o encontrei. Fui na cozinha, não o encontrei. Então decidi ir até o banheiro, encostei o ouvido na porta e ouvi o barulho de água. – Caio, quando terminar se arruma que vamos sair.

O chuveiro se fechou. – Quê? Vamos sair?

- É, meu pai convidou a gente pra jantar lá.

A porta se abriu e apareceu um Caio Castro com o corpo molhado e uma toalha enrolada na cintura. Meu coração acelerou. – E nós vamos?

- Sim, nós vamos. Agora termina de se arrumar logo que eu também tenho que me arrumar.

- Que horas temos que estar lá?

- Nove horas da noite. Devo lembrar que já são oito! – falei e ele pegou a Lau no colo.

- Vai se arrumar, eu dou meu jeito com ela. – ele falou e deu um beijinho na testa da Lau.

- Jura?

- Juro, vai lá. – ele falou e eu saí sorrindo. Entrei no quarto e fucei a minha mala em busca de alguma coisa legal pra vestir. Achei e fui tomar banho. Não lavei o cabelo, então o enrolei em um coque para que não pudesse molhar. Fiquei praticamente 20 minutos no banho e depois me sequei, vesti minhas peças intimas e comecei a me maquiar.

- Merda, cadê meu pó? – falei e fui saí do banheiro. Quando abri a porta dei de cara com o Caio encima da cama com a Lau. Nos entreolhamos, fiquei vermelha e ele também. Ele fez gestos com a mão como se tentasse explicar e eu não sabia o que faz.

- É... eu vim ver se ela tinha feito cocô. – ele falou e gesticulou com as mãos.

- Hm, eu vim pegar meu pó... não sabia que você estava aqui, por isso vim assim. – falei e apontei pro meu corpo. Eu estava apenas de peças intimas.

- Eu vou... sair pra você se trocar. – estávamos falando pausadamente e isso chegava a ser engraçado. Ele apontou pra porta.

- Não precisa, afinal teremos que nos acostumar com cenas como essas... afinal seremos um par romântico, né? Nossa primeira cena já é uma loucura. – falei e nós rimos. Ele assentiu. – Então, o pó.

Peguei o pó e voltei para o banheiro. Deixei a porta aberta mesmo, não tinha mais o que esconder. Terminei minha maquiagem, penteei meus cabelos e me vesti, voltando pro quarto apenas para me calçar. 

[n/a] Me perdoem pelo tempo sem postar. Vocês não estavam comentando direito aí eu fiquei sem ânimo e quando eu resolvi postar, fiquei sem internet :/ kkk mas tá aí, espero que gostem e comentem!

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